Há 15 anos
terça-feira
O MEC E OS CURSOS DE JORNALISMO
MUDANÇAS NO JORNALISMO
Discussões acerca dos cursos vão além da questão dos diplomas
Imparcialidade, ética, responsabilidade, idoneidade, estes são alguns dos atributos que um bom jornalismo deve ter para desempenhar seu compromisso social assegurando a democracia. Desde o ano passado as discussões em torno dos cursos de jornalismo, e da exigência ou não do diploma para esta área de atuação vem ganhando espaço nas universidades e órgãos ligados a imprensa nacional. Estão em jogo ainda questões como a qualidade do curso, seu tempo de duração e sua autonomia em relação às ciências sociais.
Em novembro do ano passado o ministro da educação, Fernando Hadad, falou na possibilidade da criação de um curso de dois anos para bacharéis em outras áreas como direito e economia. Esta medida possibilitaria a estes profissionais complementarem sua formação sem a necessidade de cursar inteiramente o curso, durante quatro anos, reduzindo assim a formação em jornalismo a uma mera especialização. Esta medida deverá ser analisada até junho de 2009.
Parece que a qualificação dos profissionais de jornalismo não é mesmo uma das maiores preocupações do MEC (Ministério da Educação). Além da possibilidade da redução da carga horária do curso, o Ministério não pretende cortar novas vagas nos cursos de baixa qualidade, diferente do que acontece nos cursos de direito, pedagogia e medicina. De acordo com Fernando Hadad, em entrevista concedida a o jornal Gazeta do Povo em novembro do ano passado, os cursos terão de assinar termos de saneamento de deficiência com o MEC depois de serem avaliados pelo Órgão.
Diretrizes Curriculares
No último dia 20, foi realizada a primeira de três audiências públicas para discussão das mudanças nos cursos de jornalismo. O evento realizado no Rio de janeiro contou com a participação de professores e pesquisadores da área jornalística que apresentaram sugestões à comissão criada pelo MEC para rever as diretrizes curriculares estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), por solicitação do Ministério da Educação. Estas diretrizes orientam as universidades na formulação do projeto pedagógico dos cursos de graduação.
A próxima audiência prevista para o dia 24 de abril, será realizada em Recife e contará com a presença de entidades de classe, profissionais da área e representantes do mercado de trabalho. Na terceira e última audiência, a ser realizada no dia 18 de maio, serão ouvidos ainda os movimentos sociais e representantes da sociedade civil. Segundo Fernando Hadad, a mudança nas diretrizes curriculares do curso não depende da discussão acerca da exigência do diploma para jornalistas.
A comissão de Especialistas em Jornalismo foi constituída pela Secretaria de Educação Superior (Sesu), através da Portaria 203/2009 para subsidiar o MEC no trabalho de revisão das diretrizes. Participaram da comissão representantes das Universidades Federais de Pernambuco, de Santa Catarina e do Recôncavo Baiano, além de representantes da Universidade de Brasília, Universidade de São Paulo e Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A comissão contou ainda com a participação de Lucia Maria Araújo, do Canal Futura.
O MEC disponibilizou um endereço eletrônico para que profissionais, estudantes e professores possam participar da consulta pública sobre as diretrizes curriculares dos cursos de jornalismo, que englobam o perfil do profissional e as principais competências a serem adquiridas a partir de sua formação. Serão aceitas mensagens até o dia 30 de março, através do e-mail: consulta.jornalismo@mec.gov.br.
ESCRITOR TOM WOLFE NO FRONTEIRAS DO PENSAMENTO
Transformar uma matéria publicada em outro veículo em três: Informativa, Interpretativa e Opinativa.
MATÉRIA INFORMATIVA
TOM WOLF NO FRONTEIRAS DO PENSAMENTO
O Fronteiras do Pensamento, evento anual que acontece em Porto alegre e, desde o ano passado, em Salvador, começa no próximo dia 23. O escritor Tom Wolffe, conhecido como o criador do movimento “novo jornalismo”, será o destaque da terceira edição do evento que contará com mais quatro apresentações
Aos 78 anos o criador do “novo jornalismo” ou jornalismo literário, Tom Wolf foi autor de obras como Fogueira das Vaidades e Eu sou Charlote Simmons. A primeira conferência do Fronteiras do Pensamento será aberta pelo psicólogo e lingüista canadense Steven Pinker, que falará da relação da psicanálise e a psiquiatria.
A terceira edição do evento contará ainda com a presença de nomes como Howard Gardner, economista americano, Maria Rita Kehl, escritora e psicanalista, e do Prêmio Nobel de Economia em 2007, Eric Maskin. O escritor Tom Wolf deverá falar sobre as fronteiras entre literatura e jornalismo, no fechamento do ciclo de palestras em novembro.
As conferências serão realizadas sempre às segundas-feiras, com início às 19h30, no Salão de Atos da UFRGS. Quem quiser participar do Fronteiras do Pensamento poderá garantir seu passaporte através do site WWW.fronteirasdopensamento.com.br, pelo preço único de R$ 240,00.
MATÉRIA INTERPRETATIVA
CRIADOR DO JORNALISMO LITERÁRIO NO FRONTEIRAS DO PENSAMENTO
O Fronteiras do Pensamento, evento anual que acontece em Porto alegre e, desde o ano passado, em Salvador, começa no próximo dia 23 e contará com uma presença de peso. O escritor Tom Wolfe, criador do movimento “novo jornalismo”, será um dos destaques da terceira edição do evento que contará com mais quatro apresentações.
Autor de obras como Fogueira das Vaidades e Eu sou Charlote Simmons , aos 78 anos Tom Wolf é conhecido por criar, nos anos 60 o jornalismo literário, uma forma de se fazer jornalismo que utiliza técnicas literárias misturadas às tradicionais idéias da imparcialidade jornalística. Na Universidade Washington and Lee, Wolfe foi um dos criadores da revista literária Shenandoah e, desde o início da carreira, ao redigir sua monografia intitulada “Um zoológico Cheio de Zebras: Anti-Intelectualismo na América”,em 1951, Wolf já demonstrou sua simpatia pela crítica cultural. .
A primeira conferência do Fronteiras do Pensamento será aberta pelo psicólogo e lingüista canadense Steven Pinker, que falará da relação da psicanálise e a psiquiatria. Pinker é professor de psicologia em Harvard e ES-diretor do centro de Neurociência Cognitiva do Massachusetts Institute of Technology (MIT). Ao longo de sua carreira o canadense escreveu obras como “Táula Rasa” e “como a Mente Funciona”, ambas lançadas também no Brasil pela Companhia das Letras.
A terceira edição do evento, que de acordo com Donaldo Schüler, consultor do Fronteiras, será mais enxuta, porém sem prejuízo da programação, contará ainda com a presença de grandes nomes como Howard Gardner, economista americano, Maria Rita Kehl, escritora e psicanalista, e do Prêmio Nobel de Economia em 2007, Eric Maskin. O escritor Tom Wolf deverá falar sobre as fronteiras entre literatura e jornalismo, no fechamento do ciclo de palestras em novembro.
As conferências serão realizadas sempre às segundas-feiras, com início às 19h30, no Salão de Atos da UFRGS. Quem quiser participar do Fronteiras do Pensamento poderá garantir seu passaporte através do site WWW.fronteirasdopensamento.com.br, pelo preço único de R$ 240,00
MATÉRIA OPINATIVA
PAI DO JORNALISMO LITERÁRIO É DESTAQUE NO FRONTEIRAS DO PENSAMENTO
O Fronteiras do Pensamento, evento anual que acontece em Porto alegre e, desde o ano passado, em Salvador, começa no próximo dia 23 e contará com uma presença de peso. O escritor Tom Wolfe, criador do movimento “novo jornalismo”, será um dos destaques desta que será a terceira edição do evento que contará com mais quatro apresentações.
Autor de obras como Fogueira das Vaidades e Eu sou Charlote Simmons , aos 78 anos o renomado escritor Tom Wolf é conhecido por criar, nos anos 60 o jornalismo literário, uma forma de se fazer jornalismo que utiliza técnicas literárias misturadas às tradicionais idéias da imparcialidade jornalística. Ainda na Universidade Washington and Lee, Wolfe já era editor de esportes do jornal da faculdade e um dos criadores da revista literária Shenandoah. Desde o início da carreira, ao redigir sua monografia intitulada “Um zoológico Cheio de Zebras: Anti-Intelectualismo na América”,em 1951, Wolf já demonstrava sua simpatia pela crítica cultural. .
A primeira conferência do Fronteiras do Pensamento será aberta pelo psicólogo e lingüista canadense Steven Pinker, que falará da relação da psicanálise e a psiquiatria. Pinker é professor de psicologia em Harvard e ES-diretor do centro de Neurociência Cognitiva do Massachusetts Institute of Technology (MIT). Ao longo de sua carreira o canadense escreveu obras como “Táula Rasa” e “como a Mente Funciona”, ambas lançadas também no Brasil pela Companhia das Letras.
A terceira edição do evento que será bem mais enxuta, porém, de acordo com Donaldo Schüler, consultor do Fronteiras, sem prejuízo da programação, contará ainda com a presença de grandes nomes como Howard Gardner, economista americano, Maria Rita Kehl, escritora e psicanalista, e do Prêmio Nobel de Economia em 2007, Eric Maskin. O escritor Tom Wolf deverá falar sobre as fronteiras entre literatura e jornalismo, no fechamento do ciclo de palestras em novembro.
As conferências serão realizadas sempre às segundas-feiras, com início às 19h30, no Salão de Atos da UFRGS. Quem quiser participar do Fronteiras do Pensamento poderá garantir seu passaporte através do site WWW.fronteirasdopensamento.com.br, pelo preço único de R$ 240,00. A palestra de abertura será aberta apenas para convidados.
quinta-feira
FIXAÇÃO
• Exemplos das 3 fases do JOL
• Explicar porque é de cada fase
FASE TRANSPOSITIVA
Sites de jornais como o da Zero Hora e do Jornal do Brasil mantém características da fase transpositiva, pois oferecem opção de acesso à versão impressa do jornal. É importante salientar que o Jornal do Brasil só oferece o acesso à versão on-line a assinantes, o que descaracteriza o acesso livre ao conteúdo da web, como acontece na versão impressa disponível no site do Jornal Zero Hora,onde é possível folhar o jornal através das ferramentas da internet.
METÁFORA
O site da Revista Exame apresenta características da fase da metáfora, pois em algumas matérias apresenta gráficos, links para as matérias mais lidas,mais impressas, mais enviadas, para as últimas notícias e para outras manchetes. Uma das características mais marcantes no site e que lembra o impresso, é que a interação é restrita, não sendo possível ao leitor nem mesmo comentar as matérias.
WEBJORNALISMO
A fase denominada webjornalismo é a que mais se difere da transpositiva, pois apresenta recursos como várias formas de interação, seja através de comentários dos leitores, de complementações às matérias publicadas, além da disponibilização de links com informações a mais através de um outro suporte e com a utilização de outros recursos como vídeo, pod cast,e animações em 3D. O site G1 e Zero Hora, além de outros sites criados exclusivamente para veiculação na rede apresentam estas caracteísticas:
Em algumas de suas reportagens como a do exemplo acima, a matéria vem acompanhada de um vídeo com a reportagem transmitida pelo Jornal Nacional ou qualquer outro transmitido pela Rede Globo ou uma de suas afiliadas, além de links para os sites desses programas. Ao lado de todas as matérias também é possível visualizar a coluna denominada "Plantão", onde são postados links com as últimas matérias publicadas no site.
Um outro exemplo de interação apresentado pelo site G1, é um quiz com perguntas sobre um assunto global: a crise mundial por exemplo.
O quiz funciona da seguinte forma: ao escolher uma opção de resposta, caso essa não seja correta, o leitor será remetido a uma nova janela com explicações sobre a resposta correta, além de um link para uma matéria trazendo informações relacionadas à questão. Desta forma, o quiz funciona como uma ferramenta de avaliação que poderá medir o quanto os leitores acompanham as matérias sobre determinado assunto, pois se tivessem lido estas matérias relacionadas antes de participar do jogo, poderiam responder corretamente as questões propostas.
O site do jornal Zero Hora, apesar de apresentar características da fase transpositiva, como a reprodução do jornal impresso, também apresenta características marcantes do webjornalismo:
O site disponibiliza espaço para comentários, para complementação das matérias veiculadas, além de uma coluna com notícias relacionadas à matéria que está sendo lida no momento. Neste exxemplo, que trata da exploração do pré-sal, a matéria vem acompanhada de um gráfico com animaçao em 3D.
• Fazer uma matéria a partir de sua percepção do que “deve ser” uma matéria para jornalismo on line.
Velocidade, links com informações em outros formatos, como vídeo, infográficos, entre outros recursos que a web pode disponibilizar para a criação de um ambiente "livre", onde os leitores possam escolher que rumo querem dar à leitura de acordo com as informações que estão sendo disponibilizadas. Estess são alguns dos principais requisitos que uma matéria deve ter para que possa ser identificada como característica do jornalismo on-line.
O ambiente virtual oferece uma infinidade de recursos que possibilita ao leito ficar informado quase que imediatamente sobre os fatos que ocorrem no mundo. Para que esta proposta se torne eficaz, o ambiente jornalístico deve oferecer recursos para que, ao se informar sobre determinado assunto, o leitor tenha à sua disposição a possibilidade de acessar informações adicionais ao fato sem que, necessariamente, elas estejam inseridas na matéria. Desta forma o leitor tem em mãos a possibilidade de percorrer um caminho não linear, onde ele escolhe a quais informações adicionais terá acesso, a partir de links ou box com matérias relacionadas, por exemplo.
Para que se diferencie do jornalismo tradicional, na forma como conhecemos a vários anos, é imprescindível que o ambiente ofereça a possibilidade de interação, seja com contribuição através do envio de imagens,comentários, ou informações que podem acrescentar sentido e contextualizar melhor a matéria publicada pelo jornalista.
• Pensar em uma versão “reduzida” para MOBILE (CELULAR/PALM ETC)
Jornalismo o-line deve oferecer possibilidade para que o leitor possa percorrer uma caminho "autônomo" pela notícia, escolhendo o que quer ler, de forma objetiva e eficaz.
quarta-feira
PAUTA: O TWITTER E O JORNALISMO
NOVAS FERRAMENTAS NA BUSCA DA INFORMAÇÃO
Cada vez mais o jornalismo convencional tem perdido espaço para o web jornalismo. E é a abertura do século vinte que marca o início da disseminação de ferramentas de comunicação e de divulgação de informações de forma instantânea. Se antes as notícias mais recentes podiam ser acompanhadas apenas pela TV ou pelo rádio, e a maior quantidade de informações e detalhes só estavam disponíveis nos jornais impressos do dia seguinte, hoje se pode ter tudo isso utilizando apenas os recursos da web.
O início se deu de forma sutil, e as páginas de notícias nada mais eram do que meras reproduções do impresso, até que o processamento das informações foi adaptado e o jornalismo passou a ser produzido também e de modo exclusivo para a internet. Depois do jornalismo minuto a minuto nas páginas dos principais jornais, mais uma ferramenta da comunicação assusta principalmente os adeptos das formas mais remotas de se fazer jornalismo.
A mania da vez é o twitter, um microblog que surgiu da idéia de se postar o que está acontecendo no momento em apenas cento e quarenta caracteres, o mesmo tamanho máximo para o envio de uma mensagem de celular por SMS. Diferente dos blogs convencionais o twitter não possibilita que se faça comentários a uma postagem, mas neste espaço é possível manter uma conversação através de mensagens direcionadas.
A nova ferramenta se disseminou tão rápido que, após ser criada em 2006, já era popular no Brasil no ano seguinte e utilizada na transmissão de notícias por empresas jornalísticas como o New York Times, a CNN, nos Estados Unidos, e o BBCBrasil e iG, no Brasil. De acordo com o professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da UFRGS, Alex Primo, o twitter pode ser mais uma fonte de informação, mas a leitura seletiva pode gerar uma certa alienação, uma vez que se segue um número restrito de “twitteiros”. “As grandes páginas de jornais permitem uma visão panorâmica que os sites e monitores não podem oferecer”, destaca Alex.
O fato é que a ferramenta vem sendo utilizada por um número cada vez maior de adeptos e, se muitos a utilizam apenas para divulgação de informações pessoais, outros utilizam-na como uma forma de se manterem bem informados sobvre os principais acontecimentos do Brasil e do Mundo, além de poder adicionar twitters com notícias relacionadas à assuntos específicos como moda, esportes, cinema, entre outros. Quem quiser fazer uso desta ferramenta, pode acessar o http://twitter.com , preencher o cadastro e adicionar vários outros twitters à sua rede.
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